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Gato Fedorento Fãs

Gato Fedorento: 4 pessoas, 4 homens, 4 comediantes, mas acima de tudo são 4 amigos... 4 amigos que adoram o que fazem, e nós adoramos o seu trabalho!

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Gato Fedorento: 4 pessoas, 4 homens, 4 comediantes, mas acima de tudo são 4 amigos... 4 amigos que adoram o que fazem, e nós adoramos o seu trabalho!

Diario de leiria 29 de Julho de 2009

29
Jul09


Chegou a vender "sandes de panado e imperiais na festa do Avante", garante que não é um "homem da televisão" e que aparecer na caixa que mudou o mundo "foi um acidente".
Este homem, de seu nome Ricardo Araújo Pereira, e que integra o grupo de humoristas 'Gato Fedorento', esteve ontem no Estabelecimento Prisional (EP) de Leiria, onde participou na iniciativa 'Fábrica das Artes' (textos cruzados com as diferentes artes. Ferramentas facilitadoras na adesão ao livro), um projecto dirigido a um grupo de reclusos jovens.
Já depois da conversa com perto de 30 reclusos, que o 'bombardearam' com muitas e variadas perguntas, e em declarações ao Diário de Leiria, Ricardo Araújo Pereira, que ontem entrou pela primeira vez num estabelecimento prisional, confessou que a experiência "foi mais forte" para ele do que para os reclusos.
"Tenho a noção de que o que vim aqui fazer não é nada de especialmente significativo. Eu tenho mais interesse neles do que eles em mim", revelou o humorista, confessando que este tipo de experiências, que envolvem clausura, o fascinam.
E foi em clausura, na biblioteca do EP, mas por entre muitas gargalhadas, que Ricardo Araújo Pereira respondeu às perguntas de um grupo de cerca de 30 jovens reclusos, e contou alguns episódios da infância, da vida de humorista, dos 'sktech' dos 'Gato', muitos deles inspirados em familiares, e até da manhã que passou, na cama, com a modelo Carla Matadinho a contracenar.

Um guionista que
não sabe ‘guiar’
"Vendi sandes de panado e imperial na festa do Avante, sou do Benfica e de esquerda, e nunca escondi isso de ninguém", contou o humorista, revelando que ir à pediatria do Instituto Português de Oncologia (IPO), lhe provoca "alguma confusão".
Revelou ainda que não faz campanhas "tipo não beba ou não fume", porque, confessou, "eu bebo e fumo e (nos tempos de estudante) já experimentei umas ervas que o director da escola tinha trazido da Holanda, e que me deram sono".
Este episódio, recordou Ricardo Araújo Pereira, foi contado, uma vez, numa escola, em Aveiro, depois de um aluno, tal como o fizeram ontem alguns reclusos, lhe ter perguntado se, para escrever humor, usava alguma substância para se inspirar.
"O puto que fez a pergunta, quando eu disse que me tinha dado sono, disse-me que eu tinha que insistir", recordou, provocando uma sonora gargalhada colectiva, explicando que a inspiração surge de conversas entre amigos e familiares e de outros humoristas.
Quando questionado por um recluso, se no dia-a-dia é igual ao que se vê na televisão, a resposta parecia estar na ponta da língua, e não se fez esperar.
"Sou esta personalidade encantadora que vocês aqui vêem" até porque, sublinhou, "seria um absurdo fazer rir os outros e, depois, chegar a casa e chatear as minhas filhas".
O guionista, profissão que até já deu origem a um episódio que bem poderia ser retratado pelos 'Gato', recordou ainda o dia em que teve um acidente na auto-estrada, e que foi 'acusado', pela GNR de 'guiar' mal, quando disse a profissão que exercia.  

"Este ano não fugiu à regra"

29
Jul09

Balanço da última temporada televisiva revela que pouco se inovou em relação às anteriores

 
 
Novelas, concursos, humor e algum investimento em formatos informativos que depois desapareceram, foram os principais elementos da oferta televisiva dos canais generalistas da temporada que agora terminou.

 

As estações estão prestes a anunciar os programas que vão oferecer aos espectadores na nova grelha de Outono. Da anterior, que terminou no início do Verão, fraca memória ficou. Investigadores que estudam a área, ouvidos pelo JN, consideram que não se inovou.

Francisco Rui Cádima, professor da Universidade Nova de Lisboa, é da opinião que a televisão portuguesa recebe "influência terceiro-mundista".

 

"Este ano não fugiu à regra: Telenovelas, portuguesas e brasileiras, programas com características de humor como os 'Gato fedorento' ou 'Os malucos do riso' e também os concursos televisivos. Não encontramos em nenhum país europeu canais com estas características".

 

Definidor da temporada, pela positiva e pela negativa, de acordo com o investigador, foi a criação de dois programas "que desapareceram quase de imediato". Refere-se às entrevistas de Mário Crespo, na SIC generalista, e a "Cartas na mesa", de Constança Cunha e Sá, transferido para o TVI 24. Outro dos programas positivos foi "Equador", que considera a estreia "mais importante da temporada", que revela um "grande investimento em ficção portuguesa de qualidade".

 

 

"Os 'Gato fedorento' esgotaram o modelo do 'talk-show' de comédia, e o que acho mais importante assinalar é o crescimento dos canais alternativos em termos de audiência", prossegue.

 

in: Diario de noticias