Ronaldo perdeu o parceiro
Partimos na viagem por Ronaldo. É impossível comparar o aparato que o madeirense cria em África com outros ícones como Messi, mas dizer que é dos pontos mais brilhantes da prova não é exagero: se na Covilhã, mesmo sendo o rei, dividia atenções com Nani ou Coentrão, aqui é CR e mais dez. Ou, mais exactamente 22. Mas, nos tempos livres, o avançado que factura 22,5 milhões de euros em salários e publicidade, segundo a revista "Forbes", gosta de fazer as coisas que qualquer fã com a sua idade faz: entrar em duelos de ténis de mesa com Nani (até Queiroz faz comentários sobre isso à imprensa), jogar "Pro Evolution Soccer" na PlayStation - de preferência numa equipa que tenho o seu boneco -, ver episódios da serie Prison Break ou apenas rir-se com as imitações dos Contemporâneos (imitando a própria imitação) ou sketchs do Gato Fedorento. Só não gosta de perder, o que também fora dos relvados raramente acontece porque tem jeito também para matraquilhos (tal como Tiago, entre outros) e snooker.
Gato Fedorento
Simão, outro dos capitães, não resiste ao humor de Ricardo Araújo Pereira e companhia mas prefere ver filmes. E filmes. E filmes. Mas para rir existem sempre as imitações do Pato Donald ou os truques de magia de Pepe, que quase parecem espectáculos encenados para os restantes jogadores. Mas no que o luso-brasileiro é mesmo craque é nos jogos de guerra na consola, tal como Duda, mestre no "Call of Duty". Ou, inevitavelmente, Veloso.
Mas nem tudo é virtual: de Paulo Ferreira a Deco, passando por Pedro Mendes ou Ricardo Carvalho, foram poucos os jogadores que não trouxeram um livro para o estágio.
in: Jornal I