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Gato Fedorento Fãs

Gato Fedorento: 4 pessoas, 4 homens, 4 comediantes, mas acima de tudo são 4 amigos... 4 amigos que adoram o que fazem, e nós adoramos o seu trabalho!

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Ricardo Araújo Pereira esteve em Lebução

09
Ago10
 
 
O Ricardo Araújo Pereira esteve em Lebução, numa festa de família.

 

Numa breve conversa que tive com ele constatei que, como todos os grandes, é uma pessoa humilde, humildemente sábia. Com um sorriso doce e sarcástico, uma mistura de menino bom e malandreco, respondeu, soltando o sorriso:

 

Ricardo, é verdade que Vila Nova da Rabona é Lebução? Respondeu, falando muito com os olhos:

 

Vila Nova da Rabona é uma aldeia que eu inventei. É uma aldeia sossegada... Pronto, disse eu, Vila Nova da Rabona é Lebução.

 

 

 

O Ricardo é Benfiquista. Portugal sabe isso. Se esse clube acabasse escolheria o ...

 

Começaram a chegar pessoas e a conversa alargou-se. Ainda disse que ia a Aveiro ver jogar o seu Clube com o F C P para a Supertaça.

 

Jogavam nesse dia.

 

Eu tenho a certeza que se convidasse o Ricardo Araújo Pereira para almoçar ou jantar comigo ele aceitaria.

 

E esta, senhor Primeiro Ministro?

 

Ainda há neste país quem respeite e dialogue com as professoras...
 
 

Ricardo Araújo Pereira em Café das Quintas 2010

08
Ago10

“Gato Fedorento” e Feliciano Barreiras Duarte abriram “Café das Quintas” 2010 

 

Ricardo Araújo Pereira: “Humoristas e padres estão no mesmo negócio”

 

Ricardo Araújo Pereira e Feliciano Barreiras Duarte foram os primeiros convidados do Café das Quintas de 2010. O humorista dos “Gato Fedorento” esteve igual a si próprio, transmitindo a imagem de um intelectual que faz do humor uma notável ferramenta de comunicação. O público, que esgotou a sala, não perdeu pitada e seguiu com atenção até final as palavras do humorista, que prefere assumir-se como guionista e escritor. Sério ou histriónico, as palavras de Ricardo Araújo Pereira são sempre medidas, um dos trunfos do maior humorista português da actualidade. Feliciano Barreiras Duarte, professor universitário e “aprendiz de escritor”, faz da defesa da imigração uma das suas causas e sublinha que a imigração dá lucro a Portugal.

    O colóquio, uma vez mais promovido pelo Orfeão de Leiria, teve lugar no dia 7 de Janeiro, no arquivo Distrital de Leiria, tendo contado com a apresentação do Professor Carlos André e interpretações musicais a cargo do guitarrista André Almeida Ferreira e do Trio de Guitarras de Leiria

   Ricardo Araújo Pereira cursou Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica, apesar de, já na época, preferir estudar literatura. Os pais achavam que deveria ser advogado, pois acreditavam que “ ninguém ganha a vida a escrever.” Comunicação Social e Cultural surgiu assim com uma solução de compromisso, embora o humorista recorde que hoje lembra aos pais, em cada reunião de Natal, que ganha mais a escrever que eles os dois juntos nas suas profissões, o que é “um óptimo assunto para animar um Natal.”

   Contudo, a carreira académica de Ricardo Araújo Pereira não terminou aqui, tendo-se inscrito posteriormente em Estudos Portugueses, obtendo a honrosa média de 19 valores, correspondentes a … duas cadeiras. Mais recentemente, inscreveu-se num mestrado na Faculdade de Letras de Lisboa, mas ainda não teve tempo para assistir a qualquer aula ou entregar um único trabalho.

   A infância do humorista foi passada na Pontinha, concelho da Amadora, na companhia de uma avó sexagenária. Os pais viajavam bastante e, por falta de tempo, deixavam-no com muita frequência aos cuidados da avó. Ao menino Ricardo Araújo Pereira, fechado entre a cave e o rés-do-chão, poucas opções mais restavam senão fazer rir a avó, cuja sisudez o neto justifica com a vida difícil dos anos 20 e a viuvez precoce. A difícil tarefa de fazer rir a avó foi assim o primeiro teste que o humorista teve de enfrentar para ver reconhecido o seu talento.

   A sua proximidade ao PCP, partido de que foi militante durante seis anos, começou com uma relação de vizinhança, uma vez que a sede do partido na Pontinha estava situada a oito portas da casa da sua avó, por sinal uma beirã anticomunista. Ricardo conta que a falta de energia eléctrica à hora da telenovela era sempre atribuída aos comunistas…

   O moderador lembrou que Ricardo Araújo Pereira se ri pouco, ao que o humorista respondeu que, desta forma, o efeito da piada torna-se maior, admitindo também tratar-se de um mecanismo de autodefesa, pois, se não tiver piada, o ar sério não o compromete.
 
   

Ricardo Araújo Pereira nasceu poucos dias depois do 25 de Abril e não se arrepende de ser filho da democracia: “É simpático não ter vivido um minuto da ditadura”, justifica, recordando que o ex-dirigente do PCP Carlos Brito durante anos não respondia na rua quando chamavam pelo seu nome, com medo de ser denunciado. Mais a brincar, o humorista diz que “o 25 de Abril foi uma cunha, pois foi ele que me arranjou este emprego”. Sobre o fascismo, o “Gato Fedorento” citou o Prof. Manuel Villaverde Cabral que defende que todos os fascismos são nacionalistas e que “o nosso é santacombadense.”

   A vida profissional de Ricardo Araújo Pereira começou na TVI, através de um estágio proporcionado por um curso de escrita criativa, orientado por Rui Zink. O estágio não remunerado, de três meses, foi o primeiro prémio do curso, levando o humorista a questionar-se qual teria sido o segundo prémio… A experiência não foi das melhores, admitindo o escritor não estar fadado para fazer reportagens. Motivo: esquecia-se regularmente de anotar o nome dos entrevistados, o que o levou, numa das vezes, e já sem saber mais o que responder aos editores, a inventar o nome de cinco alentejanos entrevistados na rua. Rumou depois ao Jornal de Letras, publicação onde disse sentir-se muito mais confortável, sobretudo, porque entrevistava artistas e escritores.

   Relativamente à religião, o humorista – um ateu que estudou sempre em escolas católicas - gosta de distinguir os padres, de que guarda boas memórias, dos “padrecas”. De qualquer modo, considera que padres e humoristas estão no mesmo negócio: “Eles ensinam a ter medo da morte, nós ensinamos a fazer pouco dela.”

   Ricardo Araújo Pereira lembrou que o riso tem má reputação social e lembra expressões pejorativas como “muito riso, pouco siso” e “pateta alegre.” Riso e arrogância confundem-se por vezes, o que considera natural porque quem ri geralmente está numa posição de superioridade, observando a vítima numa posição difícil. O humorista citou autores que entendem que o que faz rir é a incoerência, dando como exemplo um janota que se estatela numa poça de lama. Por outro lado, “a sátira é vizinha da ofensa” e admite que o objectivo dos “Gato Fedorento” é também “chatear as pessoas.”

   Por vezes, o diálogo estabeleceu-se também com Feliciano Barreiras, que, a páginas tantas, interrompeu o humorista quando este se referia aos “estudiosos do satanismo”.
- Ou do Santanismo?, interrogou.
- Não, não há ninguém a estudar isso!, atalhou o humorista, perante a gargalhada geral da plateia que encheu a sala do Arquivo Distrital de Leiria.

   Carlos André questionou o humorista sobre o chamado “lixo televisivo”, mas Ricardo Araújo Pereira mostrou-se tolerante com a actual programação televisiva, uma vez que “os vários públicos passam a ter os seus gostos satisfeitos em termos de humor.”

   O guionista considera que um bom título para um programa de humor é aquele que nunca pode ser usado num Telejornal e, por isso, o último teve o nome “Gato Fedorento esmiúça os sufrágios.” O nome foi de imediato “vetado” pelos técnicos da sua equipa, que argumentavam que as pessoas não entenderiam o significado de esmiuçar, mas Ricardo Araújo Pereira manteve o nome acreditando que muitas pessoas saberiam o significado da palavra ou iriam procurar saber. E assim aconteceu, sendo “a palavra “esmiuçar” uma das mais procuradas nos motores de pesquisa da Internet durante a exibição do programa.

Curiosamente, o humorista afirma que não gosta de conhecer figuras públicas, uma vez que depois se sente inibido de as satirizar. E deu como exemplo o deputado Telmo Correia que conheceu num jogo do Benfica e cujos filhos frequentam o mesmo colégio “queque” do humorista. Resultado: nunca mais o deputado do CDS entrou nas rábulas dos “Gato Fedorento.”

Sobre o programa “Gato Fedorento esmiúça os sufrágios”, Ricardo Araújo Pereira confessou que o convidado mais difícil foi Marcelo Rebelo de Sousa, admitindo que não conseguiu controlar a energia do comentador da RTP. Quanto a José Sócrates e Manuela Ferreira Leite revelou que ambos hesitaram em aceitar o convite, preferindo cada um dos dirigentes partidários ficar à espera da resposta do rival directo.

   Só na véspera da entrevista, o Gabinete do Primeiro-Ministro confirmou a sua presença, o que, mesmo assim, “não era tranquilizador porque … era uma promessa do primeiro-ministro!”, ironizou. O convidado mais calmo do programa foi Mário Soares, que compareceu “sem o mínimo tremor”. Segundo o humorista, o ex-Presidente da República justificou a fleuma com a habitual bonomia: “Se já debati com o Cunhal, não ia ficar nervoso com … o “Gato Fedorento.”

Candidatura de Ricardo Araújo Pereira para treinador de bancada do SLB

11
Jul10

O Benfica lançou hoje a sua nova campanha de angariação de adeptos e de venda de lugares cativos!

Esta nova acção do clube da Luz entra em cena através dos jornais e da internet, e entra em grande força!
Na edição do Record de hoje era na capa falsa que os leitores tinham contacto com um anúncio no mínimo bizarro e atípico! "Benfica procura treinador", no site do Record, como aliás mostra a imagem, o anúncio tem características semelhantes.
Mais tarde o leitor é convidado a entrar no concurso para se tornar no grandioso "Treinador de Bancada" da próxima época, tendo assim oportunidade de liderar e comandar os melhores adeptos do mundo!
O concurso inclui mesmo um anúncio concreto de quem procura um treinador com descrição da missão e das capacidades necessárias (imagem à esquerda em baixo).

Por fim os candidatos a treinadores são desafiados a realizarem um vídeo de candidatura que depois será avaliado em determinados aspectos descritos no site. Entre outros, figuram o "amor ao Benfica", a "capacidade de liderança" ou o "humor" porque segundo a explicação: "o mundo já tem chatos a mais"!

No fim somos também convidados a ver os 3 vídeos de candidatura já realizados. Os 3 autores são nada mais do que Ricardo Araújo Pereira, Fernando Alvim e Pedro Ribeiro. (Veja os vídeos no Fim)
Com grande qualidade e originalidade o Benfica esmera-se assim mais uma vez na aproximação e fidelização dos seus adeptos e fãs. A campanha com um aspecto jovem e bem disposto permite não só a divulgação de produtos e serviços do clube mas também um enorme envolvimento dos clientes que são quem produz os conteúdos e quem assume o protagonismo!
 
Candidatura de Ricardo Araújo Pereira

 

 

Ricardo Araújo Pereira indemnizado por TV Mais e Flash

07
Jul10

As revistas TV Mais e Flash foram condenadas a pagar uma indemnização de 37 500 euros a Ricardo Araújo Pereira. A notícias foi ontem revelada pelas Produções Fictícias, através de comunicado, especificando que a maior fatia será paga pela TV Mais, num total de 22 500 euros. Os restantes 15 mil euros serão pagos pela Flash.

"Além disso", refere ainda a nota enviada às redacções, "as revistas ficam, por ordem de tribunal, inibidas de revelar a localização da residência" do humorista dos Gato Fedorento, incorrendo numa multa de 15 mil euros cada vez que infrigirem essa inibição.

A decisão do Tribunal da Comarca de Lisboa encerra assim um diferendo que opunha as duas publicações e Ricardo Araújo Pereira desde Maio de 2008. Na altura, o humorista interpôs uma providência cautelar pelo facto de as revistas terem publicado imagens da sua casa e da sua família, contrariando a sua oposição expressa. Isto numa altura especialmente sensível, em que o humorista e a sua família tinham sido alvo de ameaças por um grupo de extrema-direita.

 

 

 

in: DN

Prefácio de Wit Ensaios Humorísticos

26
Jun10

«Este livro reúne um conjunto de textos a que chamámos "ensaios humorísticos", designação que, tendo em conta a relativa má reputação do humor e dos humoristas pode, à primeira vista, construir um oximoro. E, no entanto, é de ensaios humorísticos que falamos aqui - até porque, além de tudo o mais, Benchley foi uma espécie de enciclopedista do humor. A sua produção é tão vasta e variada que parece não ter sobrado nenhum tema no qual ele não tenha detido um olhar humorístico: quer os temas mais fáceis e acerca dos quais toda a qente tem uma opinião (como a morte, o amor, ou a guerra), quer os temas mais difíceis, e sobre os quais - não por acaso - os filósofos tem tido mais relutancia em reflectir (como a febre dos fenos, as enguias ou as casas de banho). O seu amigos James Thurber diria que um dos maiores medos de qualquer humorista era passar tres semanas a trabalhar numa ideia e depois descobrir que Benchley já tinha feito o mesmo mas melhor e mais depressa. (...) Robert Benchley foi um humorista a quem os mestres chamavam mestre. Não é para todos.»

 

Ricardo Araújo Pereira, «Prefácio»

Ricardo Araújo Pereira recebe lenço e promove certificação

24
Jun10

Ricardo Araújo Pereira é mais uma das grandes figuras públicas que se tem associado à promoção da certificação dos Lenços de Namorados do Minho. Tal como já fizeram Manuel Cajuda, Domingos Paciencia, Anjos, Rui Veloso, Marina Mota, Afonso Vilela, Marta Leite Castro e Ana Paula Mota (Picolé), entre outros.

Figura impar do nosso panorama humorístico, deslocou-se generosamente à ADERE-MINHO, para receber um lenço personalizado com quadras adaptadas a sua figura,dando-nos a honra com a uma simpatica e humildade de dizer o quanto é apreciador da nossa cultura, mais ainda da minhota pois as suas origens.

A ADERE-MINHO ficou duplamente agradada com a visita de Ricardo Araújo Pereira, pela sua sensibilidade para as artes tradicionais, e pela sua generosidade.